quinta-feira, novembro 23, 2006

Afastamento

Está tudo tão escuro hoje e ainda por cima chove lá fora, mas não é só lá fora, sinto uma tristeza desconcertante, um vento friu que me congela os sentimentos que me faz para pensar e escrever.

Custa tanto quando o valor da amizade se perde, quando pensamos que as pessoas são uma coisa e na realidade uma neblina ofusca o nosso descernimento, não sei se realmente sou eu que dou demasiado valor a esse sentimento que nos alimenta a alma, ou se realmente a amizade já não é o tesouro que era tempos.

Quando te afastas-te eu respeitei porque muitas vezes necessitamos de espaço para nós e para outras pessoas, mas senti um dos pilares da minha vida a termer, quando deixaste de me contar as tuas coisas e de como corriam os teus dias, eu entendi porque às vezes sabe bem ouvir outra pessoa, e foi então que o pilar começou a rachar e a ceder de si, mas o pior foi quando o teu olhar deixou de ser transparente deixou de ser puro, aceitei porque muitas vezes andamos tristes e confusos, perdido na imensidão do nosso ser, mas foi ai que um dos meus pilares ruiu, pois senti que já não consegui ver a amizade pura de outros tempos, não conseguia confiar a minha vida em tuas mãos.

Não falo de ninguém em especial, falo da amizade no geral, palavra tão simples que comporta tão poucas letras, mas que na realidade é a base da felicidade, da PERFEITA ALEGRIA, do sonho, do amor, da cumplicidade, e de muio mais.

Um dia tu foste embora sem dizer nada, mas um dia quando voltares eu estarei aqui sem dizer nada, porque a amizade é algo que para mim continua a ser a base de tudo, e será sempre a razão do meu existir.

Não quero construir pontes com portagens, mas sim pontes livres, onde não há entraves entre mim e ti, onde o caminho é encortado e directo e nunca longo e penoso, as pontes devem ser construida para a eternidade com o verdadeiro sentido de amizade.

“A verdadeira amizade é como a fosforescência: nota-se melhor quando tudo ficou às escuras.“ Tagore

quinta-feira, novembro 09, 2006

A VIDA

Sim eu não vou chamar a este post, o aborto apesar de ser esse o tema deste. O que está em questão aqui não é se está bem em se fazer, ou se está mal, é tudo uma questão de valores e acima de tudo do valor da vida humana.
Sinto que estamos a caminhar em direcção ao abismo, em muitos aspectos mas este será talvez o mais gritante, muita gente diz agora que sim que o aborto, é algo necessário que deveria ser permitido. E falam disto como que se de um comprimido se tratasse, como se estivéssemos a falar de ir cortar o cabelo, ou até mesmo de fumar um cigarro.
Estamos a falar de uma vida, muitos dizem que a criança (feto) que só deve ser reconhecida como ser que merece viver a partir de 3 ou 4 meses, será que realmente isto faz algum sentido, não será um ser com direito à vida quer tenha 1 segundo ou 9 meses. Não faz sentido se dizer que a diferença está no tamanho, porque os órgão já existem numa criança com horas de vida, apenas estão programados nos cromossomas e não são visíveis, assassinar uma criança com 1 segundo de VIDA ou com 9 meses de VIDA não tem qualquer diferença a não ser no tamanho.
Temos de saber assumir as responsabilidades do que fazemos, cada vez queremos mais uma sociedade de facilitismos, porque somos cobardes egocêntricos e não queremos assumir responsabilidades, quem somos nós para decidir o que deve viver e o que deve morrer, perguntem a uns pais que não podem ter filhos o valor da vida de um filho, ou a uns país que acabam de perder o seu filho muito amado, ou ainda a uns pais que vêm o seu filho recuperar de uma deficiência que ninguém dizia ser possível recuperar.
Será que não aprendemos com a natureza que nos rodeia, na simplicidade de lutar pela vida, na natureza, um animal está disposto a morrer para proteger o seu rebento de vida, nós ao invés queremos é matar esse rebento, para podermos continuar a fazer o que nos apetece, para continuarmos a ter uma vida facilitada, para podermos fazer as asneiras que queremos, porque sabemos que existe sempre uma “borracha” no fim da linha.

O aborto não deve ser um método para atingir um fim, mas é o princípio do fim desta sociedade de valores.


segunda-feira, novembro 06, 2006

NATAL


Sei que vou ferir muitas susceptibilidades, com este post que estou a colocar hoje, mas sinto uma pequena revolta dentro de mim.
Hoje abri o jornal e li “Pai Natal Chegou” e senti uma revolta tremenda em mim, estamos ainda no início de Novembro mas já começa a corrida aos brinquedos, aos presentes, à loucura do consumismo e sinto-me revoltado porque todos gostam de viver o natal, mas esquecem-se da razão de ser deste dia festivo, aposto que no dia 25 a capa dos jornais não vai ser nasceu o nosso salvador.
E no final de contas o que se vive na maioria das casas é um dia de puro marketing e satisfação comercial, quando deveria ser um dia também de louvou e aclamação.
As crianças pedem presentes os pais dão tudo, mas falta o mais importante, falta o AMOR pelo nosso salvador, por Jesus Cristo.
Mas o que mais me revolta é que a este ritmo as crianças cada vez vão dar menos valor a dons e valores que são a razão da nossa existência.
Deveria ser também uma época de solidariedade, todos estamos no quem das casas com comida em abundância, nada falta a ninguém, mas e lá fora quanto não têm uma sopa um casaco, não custa muito ajudar o próximo estender a mão, abrir o coração.

Faz a diferença ajuda o teu próximo